Fala que pode cantar

O que está guardado na nossa memória

Não deixe essa festa acabar

Irmão por irmão não pode voar

Ô irmão

Parte de pauta que se parte em uma partitura tripartida

Diante as luzes

Sob o céu

Uma ultrapassagem

Entre as delicadas palmas, colho-as uma a uma

As musas tem suas neuroses, fato não favorável para a história da arte

Uma música de raiz feita de rapisódia para ipê

Dança que me move as mãos

É uma expressão por extradição

Cidade que preserva

Não deixa essa festa acabar

Irmão por irmão não pode parar

Honra teu pai e tua mãe

Não matarás

Não cobiçarás

Não furtarás

Não é nossa primeira vez aqui

Quem controla a vontade de um bico de pena?

Algo que invade a mente transparece pelas mãos

Movimentos que impulsionam a alma

Ache meu nome

Quem rege quem?

Pode sim ser um quarto

O elemento surpresa

Tudo um dia se decomporá em flores mesmo...

Borboletas são almas que compoem formas

Não imaginamos o que existe debaixo dos pés

Por quais vãos você chora?

O céu esconde linhas

que as montanhas tentam colorir

Para que flores se mandam ao vento

e nós ficamos?